Serviços farmacêuticos: 7 tipos que podem ajudar sua farmácia

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Os serviços farmacêuticos são bons para os negócios, beneficiam a população e colocam as farmácias no centro da saúde. Mas quais serviços realmente funcionam na prática?

 

Diversos serviços foram testados em farmácias de vários países e mostraram benefícios para o paciente e a sociedade, quando oferecidos por farmacêuticos clínicos bem treinados.

 

Vários desses serviços tem sido implementados por farmácias e drogarias de todo país, pois representam um diferencial competitivo importante e uma nova fonte de receitas para as farmácias.

 

No Brasil, o Conselho Federal de Farmácia publicou um documento de referência sobre o tema, que traz luz a uma série de práticas.

 

Neste artigo fazemos um rápido link entre a teoria por detrás dos serviços farmacêuticos e sua aplicação no mundo real.

 

01. Rastreamento em saúde

 

É o serviço voltado a pessoas assintomáticas, com objetivo de detectar riscos e alterações de saúde que podem sugerir uma doença. Um exemplo é a avaliação da glicemia capilar e do risco de diabetes, que pode revelar um paciente com diabetes mellitus que não sabia que tinha a doença. É importante frisar que o rastreamento não confirma o diagnóstico. O paciente precisa ser encaminhado ao médico para avaliação e confirmação.

 

Nos Estados Unidos, redes de farmácias investem em grandes feiras de saúde, focadas na oferta de testes de saúde e detecção rápida de doenças. Esses eventos geram tráfego e promovem a venda de produtos e serviços. Exemplos incluem medida da pressão arterial, testes de glicemia, painel lipídico, densitometria óssea, bioimpedância, testes de HIV, entre outros.

 

No Brasil, a Abrafarma mantém uma iniciativa de promover Campanhas de Saúde em parceria com suas redes associadas em todo país.

Divulgação da Farmácia americana Wallgrens das feiras de saúde

 

Walgreens, por exemplo, por mais de 5 anos vem organizando eventos para testes rápidos de HIV/AIDS, em parceria com grupos comunitários e ONGs. Segundo Jim Cohn, assessor de imprensa da empresa, “Essas feiras já ajudaram mais de 27.000 pessoas a conhecer seu resultado de HIV. Em 2015, por exemplo, nós trabalhamos com mais de 215 secretarias públicas de saúde e organizações civis locais e realizamos eventos em mais de 150 cidades americanas”.

 

02. Manejo de problemas de saúde autolimitados

 

É o serviço clínico mais típico que um farmacêutico pode oferecer na farmácia. Trata-se de uma consulta, geralmente por demanda do paciente, que traz uma queixa, sinais e sintomas que poderiam ser tratados na farmácia.

 

O farmacêutico pode, nesses casos, recomendar, prescrever medicamentos que não exigem receita médica, bem como medidas não farmacológicas. E encaminhar o paciente ao médico nos casos mais graves. Inclusive este serviço farmacêutico é uma forma eficaz de melhorar a experiência de compra de um MIP na sua farmácia.

 

Propaganda do NHS (National Health System) promovendo a ecomendar tratamentos e o medicamento

 

No Reino Unido, países como a Inglaterra, Escócia e Irlanda têm promovido contratos entre o sistema público de saúde e os farmacêuticos, em redes de farmácias como a Boots, para tratamento de transtornos menores (minor ailments scheme) nas farmácias.

 

O objetivo é desafogar a atenção primária de demandas que podem ser resolvidas pelo farmacêutico, liberando a agenda do médico para pacientes mais graves. É um exemplo de aliança entre setor privado e setor público, utilizando as farmácias como porta de entrada para pacientes menos graves.

 

O farmacêutico, nestes casos, tem autonomia para recomendar tratamentos e o medicamento é coberto pelo sistema público se o paciente estiver no perfil elegível. Existem protocolos para guiar a conduta dos profissionais. Na imagem acima, vê-se a propaganda do NHS (National Health System) promovendo este tipo de esquema.

 

No Brasil, serviços como esse tem sido oferecidos como consultas de autocuidado ou prescrição farmacêutica, com remuneração exclusiva por pagamento direto do paciente.

03. Educação em saúde

 

É um termo amplo, que abrange todas as ações que visam aumentar o conhecimento e a capacidade dos pacientes de tomar melhores decisões em saúde. Inclui o aconselhamento do paciente sobre os medicamentos e as campanhas de saúde que podem ser feitas nas farmácias. Possuem uma eficácia bem estabelecida no aumento do “letramento em saúde” e da adesão ao tratamento, podendo em alguns casos ter grande impacto sobre desfechos clínicos.

 

É como ocorre na asma, em que a educação em saúde já provou produzir melhora do controle da doença e redução de hospitalizações. Evidências como essas levam ao surgimento de programas de educação para pacientes, que envolvem diretamente os farmacêuticos e as farmácias.

 

É o caso da Inland Pharmacy, da cidade de Hemet, na Califórnia (EUA). Ela participa desde 2013 de um programa de pagamento por performance (pay-for-performance) no plano de saúde Empire Health Plan (IEHP), que inclui entre suas métricas para pagamento de serviços indicadores para asma, como “ausência de utilização de medicamentos de resgate entre os pacientes” e “controle subótimo da doença”. Em outras palavras, a farmácia recebe pagamentos de medicamentos e serviços conforme os resultados que alcançam nos pacientes.

 

Esse sistema de auditoria e pagamento levou a farmácia a criar programas de educação em saúde e acompanhamento de pacientes. Como diz Bruno Tching [foto], farmacêutico PharmD: “Nós ligamos e nos encontramos com nossos pacientes regularmente, para ter certeza de que está indo tudo bem com o tratamento deles, que eles não tem efeitos colaterais e que estão sendo aderentes à terapia”. Na foto abaixo, Dr. Tching conduz o aconselhamento com uma paciente sobre o uso correto de dispositivos inalatórios.

 

Dr. Tching conduzindo o aconselhamento com uma paciente sobre o uso correto de dispositivos inalatórios.

 

04. Conciliação de medicamentos

 

Na prática ambulatorial, é um serviço farmacêutico pensado para pacientes que receberam alta hospitalar recente. Muitas vezes o paciente se confunde com prescrições de vários médicos diferentes e não sabe quais medicamentos deve continuar a tomar depois que sai do hospital. Conciliar significa checar todas as prescrições e detectar discrepâncias que precisam ser resolvidas. O produto deste serviço é uma lista conciliada dos medicamentos que o paciente deve seguir utilizando.

 

A transição do paciente do hospital de volta para sua casa é um momento delicado. Veja alguns números sobre problemas que podem ocorrer:

 

  • Perto de 1 a cada 5 idosos são re-hospitalizados nos 30 dias após a alta.
  • Mais da metade desses internamentos é evitável e 66% são relacionados a problemas com os medicamentos.
  • Pacientes idosos recebem alta com uma média de 10 medicamentos diferentes prescritos.
  • Faltam informações sobre os medicamentos no resumo de alta em até 40% das vezes.
  • Menos de 10% dos pacientes que receberam alta são totalmente aderentes ao seu tratamento.

 

Nos Estados Unidos estes números tem geralmente mudanças. Alguns hospitais tem sido penalizados, recebendo multas, caso seus pacientes sejam readmitidos em 30 dias após alta. Em 2013, o governo Americano aplicou perto de 280 milhões de dólares em multas.

 

Apesar de historicamente a alta ter sido uma questão unicamente hospitalar, isso tem mudado e o papel das farmácias tem sido levantado. Os farmacêuticos podem funcionar como elos de ligação entre esses pontos de atenção à saúde, garantindo a continuidade do cuidado.

 

Ainda existem barreiras, como por exemplo, o acesso das farmácias a informações completas sobre os medicamentos dos pacientes utilizadas no hospital e o modelo remuneração do serviço. Mas esta é uma tendência para os serviços farmacêuticos na comunidade.

05. Revisão da farmacoterapia

 

Na verdade existem diferentes tipos de revisão da farmacoterapia ou revisão da medicação. Nas farmácias, o serviço mais prestado é uma espécie de checkup dos medicamentos.

 

O farmacêutico pede ao paciente que leve os medicamentos para a farmácia e faz, durante a consulta, uma revisão detalhada com ele sobre cada tratamento. Tira dúvidas, resolve problemas, orienta o paciente e promove adesão ao tratamento. Também pode fazer recomendações de mudanças ao médico e encaminhar o paciente.

 

O produto deste serviço costuma ser uma lista precisa dos medicamentos que o paciente deve seguir utilizando. Esta revisão melhora a adesão ao tratamento, resolve problemas da terapêutica e previne consultas e hospitalizações não previstas.

 

Um tipo de serviço de revisão da medicação que ficou famoso em todo mundo é o Medicines Use Review (MUR), patrocinado pelo NHS inglês. Os farmacêuticos que passam por um curso e são qualificados para MUR, podem realizar até 400 consultas deste tipo por ano, e a farmácia recebe 27 libras por cada atendimento registrado. A recomendação é que cada paciente passe por uma consulta como essa com seu farmacêutico pelo menos 1 vez ao ano.

 

Como exemplo, temos a Lloyds Pharmacy, uma rede de farmácias da Inglaterra com mais de 1.600 lojas, que dispensa 150 milhões de prescrições por ano. Um de seus serviços é o Medicines Checkup Service, um serviço de MUR que permite que os pacientes terem uma consulta privada com o farmacêutico sobre seus medicamentos.

 

No Brasil, diversas farmácias, de rede ou independentes, tem oferecido serviços semelhantes de revisão da medicação e promoção da adesão ao tratamento.

 

Lloyds Pharmacy - Rede de farmácias da Inglaterra

 

Segundo Kelly Winstanley, brasileira e farmacêutica da Lloyds: “A consulta de MUR dura 10-15 minutos e nós nos guiamos por sete perguntas muito simples:

 

1. Como está indo seu tratamento com medicamentos?

2. Como você utiliza cada um de seus medicamentos?

3. Está tendo algum problema ou preocupação com relação a eles?

4. Você acha que seus medicamentos estão funcionando?

5. Você acha que está tendo algum efeito colateral ou inesperado?

6. Você já esqueceu de tomar alguma dose? Quando foi a última vez?

7. Teria algo mais que você gostaria de saber sobre seus medicamentos?

 

06. Acompanhamento farmacoterapêutico

 

O acompanhamento se inicia por uma consulta de revisão clínica da farmacoterapia, com um olhar mais voltado aos resultados do tratamento. Em seguida o farmacêutico trabalha com o paciente em um plano de cuidado e organiza consultas de retorno. Diferentemente dos serviços farmacêuticos anteriores, o acompanhamento farmacoterapêutico permite um relacionamento mais longo e longitudinal entre o paciente e o farmacêutico.

 

Alguns métodos que tratam do acompanhamento, como o Dáder (Espanha) e o Pharmacotherapy Workup (EUA), são bastante conhecidos no Brasil.

 

Uma iniciativa significativa de implantação do acompanhamento farmacoterapêutico como um serviço das farmácias, é o Projeto conSIGUE, do Consejo General de Colegios Oficiales de Farmacéuticos e o Grupo de Investigación en Atención Farmacéutica de La Universidad de Granada, na Espanha.

 

O projeto alcançou, segundo números de fevereiro de 2016, mais de 800 pacientes em 135 farmácias. O acompanhamento é feito em idosos polimedicados e mostrou reduzir 56% os problemas de saúde não controlados, em 49% o número de pacientes referindo consultas de urgência e em 55% as admissões hospitalares.

 

Projeto conSIGUE, do Consejo General de Colegios Oficiales de Farmacéuticos e o Grupo de Investigación en Atención Farmacéutica de la Universidad de Granada, na Espanha.

 

“Já temos a evidência de que os farmacêuticos, mediante este serviço, podem contribuir para a melhoria da saúde dos cidadãos e da eficiência do sistema. A profissão está preparada e agora devemos convencer aos gestores para que contem com o farmacêutico, querem melhorar o sistema de saúde”, afirmou Jesús Aguilar, presidente do CGF.

 

O objetivo do projeto, portanto, é demostrar a eficácia do serviço, a fim de conseguir remuneração junto ao Ministério de Saúde Espanhol para que os farmacêuticos prestem este serviço de forma extensiva nas farmácias.

 

07. Gestão da condição de saúde

 

Também é chamado de gestão da doença. Neste serviço farmacêutico, o profissional atende e acompanha o paciente, mas focado em uma doença específica, como o diabetes, a hipertensão ou a hiperlipidemia.

 

Diferente do acompanhamento farmacoterapêutico em que a avaliação é mais global e generalista. O serviço de gestão da doença é importante porque pode melhorar a capacidade do paciente em cuidar melhor da sua condição, num enfoque para o autocuidado apoiado. O processo do ‘coaching’ do paciente é fundamental neste trabalho. Existem evidências bastante sólidas de que esse serviço melhora o controle de várias doenças crônicas.

 

As populações tradicionais que recebem este serviço são aquelas com doenças de alta prevalência e alto custo, como asma, diabetes, insuficiência cardíaca, DPOC e doença coronariana. Nos Estados Unidos, o mercado entorno deste serviço movimentou $30 bilhões em 2013 e existem mais de 160 empresas especializadas que oferecem programas de gestão de doenças.

 

Naquele país, há uma forte tendência da oferta desse tipo de serviços em farmácias. Esse movimento é impulsionado pelo sucesso das Clínicas de Varejo que vem sendo criadas nas grandes redes e do pagamento por esses serviços por parte das operadoras de planos de saúde e do Medicare.

 

Um ponto importante neste caso é o trabalho multiprofissional. Clínicas de varejo são formadas por médicos e enfermeiras que, em conjunto com o farmacêutico dessas farmácias, podem oferecer excelentes serviços de gestão de doenças. É o que acontece, por exemplo, na Healthcare Clinic da Walgreens, que em seu website divulga serviços de acompanhamento e exames para DRGE, asma, bronquite crônica, diabetes, enfisema, hipertensão arterial, hipercolesterolemia, depressão, osteoartrite, osteoporose e distúrbios da tireoide.

 

No Brasil, a Abrafarma lançou em seus manuais diversos serviços farmacêuticos que aplicam os princípios do acompanhamento farmacoterapêutico e gestão de doenças para condições como hipertensão arterial, diabetes mellitus, dislipidemias, obesidade e tabagismo. As farmácias tem oferecido programas de saúde entorno deste tema, com modelo de remuneração por desembolso direto do paciente, a um preço médio de R$ 30,00 por atendimento, permitindo retornos para monitorização de parâmetros por um mês.

Serviços Farmacêuticos – Grandes benefícios para o paciente e para a farmácia

 

Recentemente, a Colaboração Cochrane publicou uma revisão sistemática com estudos feitos em países em desenvolvimento, incluindo o Brasil. Os principais efeitos obtidos do cuidado farmacêutico ambulatorial em relação aos cuidados usuais são mostrados no gráfico.

 

Impacto do cuidado farmacêutico ambulatorial sobre desfechos em pacientes crônicos em comparação ao grupo de controle (cuidado usual)

 

As conclusões dos autores são as seguintes:

 

“Os serviços farmacêuticos orientados aos pacientes podem melhorar resultados clínicos como o gerenciamento da hiperglicemia em diabéticos, gerenciamento dos níveis de pressão arterial e colesterol, e pode melhorar a qualidade de vida dos pacientes com condições crônicas como o diabetes, hipertensão e asma. Os serviços do farmacêutico podem reduzir a utilização dos serviços de saúde, tais como visitas aos médicos de família e as taxas de hospitalização

 

Por fim, vale lembrar que todos esses serviços tem uma coisa em comum: eles vem para somar às vendas da farmácia e não para tirar o tempo do farmacêutico das atividades lucrativas. Por isso é fundamental ter um espaço privado na farmácia, seja um consultório ou sala de serviços farmacêuticos.

 

Também um plano de marketing bem elaborado e um sistema informatizado robusto de gestão dos serviços e suporte à decisão, essenciais para a sustentabilidade ao longo do tempo. Faz a diferença e certamente levará os resultados da sua farmácia para a próximo nível.

 

Quer ir mais fundo? Conheça essas referências:

 

  • Conselho Federal de Farmácia. Serviços farmacêuticos diretamente destinados ao paciente, à família e à comunidade: contextualização e arcabouço conceitual. Brasília: Conselho Federal de Farmácia, 2016.
  • Health Event Horizon. Screening events expand pharmacy’s reach amid the inescapacle force of U.S. healthcare trends. Drug Store News. 2016;38(2).
  • Benavides S, Rodriguez JC, Maniscalco-Feichtl M. Pharmacist involvement in improving asthma outcomes in various healthcare settings: 1997 to present. Ann Pharmacother. 2009;43(1):85–97. doi:10.1345/aph.1K612.
  • Smart Retailing Rx. Retail Pharmacy: A “Community Liaison” in the Discharge Process. Setembro. 2013.
  • Gaunt MJ. Barriers to Medication Reconciliation. Pharm Times. 2011.
  • NHS Employers, PSNC. Guidance on the Medicines Use Review service.; 2013.
  • Consejo General de Colegios Oficiales de Farmaceuticos, Grupo de Investigación en Atención Farmacéutica- Universidad de Granada. CONSIGUE. Informe 2011-2014. Madrid; 2014.
  • El Consejo General de Farmacéuticos avanza en la implantación del Servicio de Seguimiento Farmacoterapéutico en la red de farmacias. Portalfarma.com. 2016.
  • Hernandez D, Castro MMS, Dáder MJF. Método Dáder. Guía de seguimiento farmacoterapéutico. Tercera Edición. Granada: Grupo de Investigación en Atención Farmacéutica (CTS-131). Universidad de Granada.; 2007.
  • Cipolle R, Strand L, Morley P. Pharmaceutical Care Practice – The patient centered approach to medication management. 3a. ed. New York: McGraw-Hill; 2012.
  • Chisholm-Burns MA, Kim Lee J, Spivey CA, et al. US pharmacists’ effect as team members on patient care: systematic review and meta-analyses. Med Care. 2010;48(10):923–933.
  • Deloitte Center for Health Solutions. Disease Management and Retail Pharmacies. Deloitte Center for Health Solutions; 2008.
  • Pande S, Hiller JE, Nkansah N, Bero L. The effect of pharmacist-provided non-dispensing services on patient outcomes, health service utilisation and costs in low- and middle-income countries. Cochrane Database Syst Rev. 2013;2:CD010398.

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