Confira o que a ciência diz sobre a síndrome pós-Covid

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O termo Síndrome Pós-COVID  tem ganhado destaque para  se referir a uma categoria heterogênea de sintomas que permanecem presentes durante quatro ou mais semanas após a infecção pelo SARS-CoV-2, vírus causador da COVID-19.

Com a pandemia da COVID-19 ainda em andamento e milhares de pessoas sendo infectadas e se recuperando da doença diariamente, o conhecimento sobre a infecção e o quadro clínico pós-COVID está em constante desenvolvimento.

Embora as evidências ainda sejam limitadas, diferentes estudos têm apresentado dados de pessoas que permanecem sintomáticas durante semanas ou meses após a doença.

Os sintomas não estão relacionados à infecção viral ativa e capacidade de infectar outras pessoas, como já foi constatado na fase aguda da doença, mas, sim, ao prolongamento do período necessário para a recuperação sintomática. 

Diferentes instituições, como o National Institute for Health and Care Excellence e Centers for Disease Control and Prevention, reconhecem a condição pós-COVID e recomendam a criação de protocolos para o manejo do paciente após a COVID-19. 

A Organização Mundial da Saúde (OMS) também criou um formulário de relatório de caso da plataforma clínica COVID-19 global para médicos e pacientes coletarem e relatarem informações, com o objetivo de obter melhor compreensão do espectro de condições pós-COVID-19 e recuperação.

Além disso, um novo código CID foi descrito pela OMS para os sintomas pós-COVID-19: CID U09.9.

Neste artigo, você verá o que os cientistas sabem até o momento sobre a Síndrome Pós-COVID e como as farmácias podem se inserir no contexto de atenção primária para continuar promovendo cuidado com a saúde da população.

Síndrome Pós-COVID

Diferentes termos e definições já foram propostos para categorizar e descrever os sintomas prolongados após a COVID-19. Entre eles, destacam-se COVID longa, long haulers, Síndrome Pós-COVID, COVID crônica, entre outros.

Nesse sentido, diferentes termos têm sido utilizados quase que de maneira intercambiável para se referir a sintomas e problemas persistentes que indivíduos experimentam durante semanas ou meses após a fase aguda da COVID-19.

Uma particularidade dessa condição Pós-COVID é que ela não está diretamente ligada ao quadro clínico desenvolvido durante a doença. Estudos sugerem que pessoas que não necessitam de suplementação de oxigênio ou internação hospitalar também podem manifestar diferentes sintomas durante um tempo prolongado.

Principais sintomas

O fato de a distinção entre os termos  encontrados na literatura ser um tanto arbitrária impacta na identificação dos estudos e na diferenciação ou comparação entre período de acompanhamento dos pacientes e os sintomas identificados.

Isso deve ser considerado ao avaliar os resultados apresentados pelos estudos antes de extrapolar os dados para todos os pacientes.

No entanto, estudos robustos com metodologia bem desenvolvida têm sido publicados e possibilitado a identificação dos principais sintomas da Síndrome Pós-COVID.

Um estudo publicado recentemente, por exemplo, identificou mais de 50 sinais e sintomas que foram relacionados ao Pós-COVID e destacou os principais.

Entre as manifestações clínicas mais relatadas nos estudos, destacam-se:

  • Fadiga.
  • Dor de cabeça.
  • Perda capilar.
  • Dispnéia.
  • Dor ou aperto no peito.
  • Tosse.

O tempo para a resolução dos sintomas parece depender de fatores de risco pré-existentes, bem como da gravidade da doença aguda e do espectro de sintomas experimentados pelo paciente.

Fatores de risco

Algumas características em comum têm sido observadas nos pacientes e associadas ao risco para o desenvolvimento da Síndrome Pós-COVID. 

É importante ressaltar que o prolongamento dos sintomas não está diretamente associado ao quadro clínico desenvolvido na doença, porém pacientes que requerem atendimento hospitalar são acometidos mais gravemente.

Dessa maneira, estudos têm identificado e sugerido um tempo necessário mais longo para recuperação nesse grupo.

Adicionalmente, alguns fatores também têm sido apontados como risco:

  • Mais de cinco sintomas na fase aguda da doença.
  • Sexo feminino.
  • Níveis aumentados de Dímero-D ou Proteína C Reativa.
  • Comorbidade pré-existete.
  • Idade avançada. 
  • Distúrbio psiquiátrico anterior à COVID-19.

 

 

Síndrome Pós-COVID e Check-up na farmácia

O crescente número de sobreviventes à COVID-19 é real, bem como o fato de que pessoas que desenvolveram casos leves também podem permanecer sintomáticas durante um tempo prolongado após a doença.

É verdade também que a grande maioria das pessoas infectadas pelo SARS-CoV-2 não necessita de internação hospitalar. Dessa maneira, existe um potencial número de pessoas necessitando de avaliação em saúde.

Por isso,  é essencial que os profissionais estejam preparados para atender a crescente demanda da Síndrome Pós-COVID.

Reconhecendo a dimensão que a condição PÓS-COVID pode atingir e a acessibilidade das farmácias, em conjunto com o papel que esses estabelecimentos podem exercer, a Clinicarx mais uma vez se posicionou para reforçar a capacitação farmacêutica e empoderamento dos profissionais.

Dessa vez, além de lançar um curso EAD sobre a Síndrome Pós-COVID e Check-up na Farmácia, a Clinciarx também padronizou um serviço para possibilitar que os farmacêuticos atendam o paciente de maneira integral.

O check-up contém avaliação de diferentes parâmetros com o objetivo de analisar a condição geral de saúde, identificar as possíveis sequelas pós-COVID e descompensação de doenças crônicas.

Esse serviço é essencial para viabilizar avaliação em saúde e oportunizar encaminhamento médico quando necessário.

Clique aqui para encontrar a farmácia mais próxima de você e agendar o seu atendimento. 

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